Exportações de carne bovina têm queda de 11% nos preços 

China continua sendo o principal destino da proteína brasileira 

15/06/2023 às 10:10 atualizado por Elaine Silva - SBA | Siga-nos no Google News
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As exportações de carne bovina em maio tiveram queda de 11% nos preços, mas recuperou o volume também em 11%. Pelo quarto mês consecutivo, as exportações totais de carne bovina em maio atingiram US$ 965,2 milhões contra US$ 1,086 bilhão em maio do ano passado.

A movimentação foi de 200.849 toneladas frente a 180.387 toneladas em maio de 2022. O preço médio de maio de 2022 foi de US$ 6.030 por tonelada e o de maio de 2023 alcançou US$ 4.805 por tonelada. As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), que compilou os dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

No acumulado ano, as exportações totais proporcionaram uma receita de US$ 3,847 bilhões para uma movimentação de 840.419 toneladas, com quedas de 24% na receita e de 8% no volume, em relação ao mesmo período do ano passado, com US$ 5,086 bilhões e 909.362 toneladas, respectivamente. Segundo os dados da Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos), nestes primeiros cinco meses de 2023, o preço médio obtido por tonelada foi de US$ 4.578. No ano passado, até maio, o preço médio foi de US$ 5.593.

Principais paises 

A China continua absorvendo a maior parte da exportação brasileira de carne bovina. Em maio, o país importou 112.338 toneladas do produto, frente a apenas 40.909 toneladas em abril passado. Nos primeiros cinco meses do ano, as importações chinesas alcançaram 381.447 toneladas (45,4% do total) e a receita US$ 1,911 bilhão (49,7% do total). No ano passado, no mesmo período, as exportações apresentaram uma receita de US$ 2,922 bilhões e movimentação de 440.043 toneladas, sem os efeitos da suspensão das compras devido à confirmação do caso atípico de vaca louca. 

Os Estados Unidos continuam em segundo lugar na lista dos 20 maiores clientes do Brasil. Nos primeiros cinco meses do ano compraram 93.307 toneladas, frente a 90.597 toneladas até maio do ano passado (+ 3%), com receita de US$ 413 milhões (queda de 17,3%, frente a US$ 499 milhões até maio de 2022). O Chile ficou em terceiro lugar, com compras de 30.874 toneladas em 2022 e de 34.447 em 2023 (+ 11,6%). Em quarto lugar, o Egito importou 38.579 toneladas neste ano, contra 66.813 toneladas no ano passado (-42,3%). Hong Kong ficou na quinta posição, ampliando suas aquisições de 41.424 toneladas para 43.437 toneladas.

Os Emirados Árabes ficaram na sexta posição, com importações de 21.697 toneladas em 2022 e de 22.837 toneladas em 2023 (+ 5,3%). No total, 71 países aumentaram suas importações nos cinco primeiros meses de 2023, enquanto outros 80 diminuíram.

Com informações da Abrafrigo
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